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voltar a notíciasEncontro na Fiocruz discute a criação de cursos voltados para o atendimento a radioacidentados
15 de Agosto de 2012/CMRI
Fachada do Hospital de Praia Brava
A Diretora-superintendente da FEAM, Dra. Teresa Leite, participou, no último mês de junho, de uma mesa-redonda no salão Internacional da escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, realizada pelo Instituto de Engenharia Nuclear da CNEN em parceria com o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN). Entre os objetivos da mesa, o principal era debater com os profissionais ligados à atividade nuclear os seus desdobramentos para a saúde e formular propostas para a criação de um curso de formação em atendimento a radioacidentados para profissionais da área médica. Durante o encontro, que contou com a participação de representantes de diversas instituições ligadas ao setor nuclear, Dra. Teresa teve a possibilidade de expor todas as ações nesse sentido, desenvolvidas pela FEAM já há muitos anos. Tanto que a Fundação, hoje, disponibiliza um grupo de 150 médicos, técnicos de enfermagem, bioquímicos e técnicos de laboratório já treinados para o atendimento a uma emergência que inclua radiação ionizante. Segundo Dra. Teresa Leite, o treinamento dos profissionais da FEAM atende às necessidades da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto que necessita ter o aparato de profissionais de saúde preparados e a postos para o caso de um acidente nas usinas em local controlado. “Mas sabemos que os principais acidentes com radiação não acontecem em usinas nucleares, e os profissionais de saúde em sua maioria não estão preparados para atender as vítimas desses acidentes”, informou a médica, lembrando que esta é a principal preocupação das entidades que participaram da mesa-redonda.
Resultados
A discussão na Fiocruz foi a primeira de outras que vão acontecer com o mesmo grupo de especialistas que neste momento estão elaborando um documento que norteará a criação de um curso à distância para todos os profissionais de saúde interessados. A outra proposta surgida no encontro, e que também está sendo elaborada, é a criação de um curso de mestrado para formalizar o conhecimento de quem já está treinado na área de atendimento a radioacidentados. Um novo encontro na sede do IEN, que fica no campus da UFRJ, deverá acontecer ainda este ano para dar prosseguimento às discussões.
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