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06 de Março de 2023/FEAM
Março amarelo e lilás: campanha alerta sobre cuidados com a saúde da mulher
Câncer do colo do útero
O câncer do colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é causado pela infecção do Papilomavírus Humano (HPV). Tabagismo, uso prolongado de anticoncepcionais e múltiplos parceiros em relações desprotegidas são fatores de risco para a doença, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
A doença se desenvolve lentamente e algumas vezes não apresentar sintomas iniciais, mas em casos agravados, pode haver sangramento vaginal intermitente e durante as relações sexuais, secreção vaginal, dor abdominal e incômodos urinárias e intestinais.
Segundo o oncoginecologista da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), Antônio Soares, a vacinação contra HPV e o exame preventivo (Papanicolau) são ações complementares contra o câncer do colo do útero. O exame pode realizado em Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“Mesmo as mulheres vacinas, a partir dos 25 anos, devem realizar o exame preventivo de maneira frequente, pois a vacina não protege contra todos os tipos do vírus”, alertou.
Os tratamentos para a doença podem envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia, mas as intervenções dependem do estágio de evolução do câncer, tamanho do tumor e outros fatores pessoais, como o desejo de ter filhos.
Endometriose
A endometriose é uma inflamação no sistema reprodutor feminino. Nessa condição, o tecido interno que reveste o útero se encontra fora da cavidade uterina, em outros órgãos da pelve (trompas, ovários, intestinos e bexiga).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 7 milhões de brasileiras sofrem com a doença durante a fase reprodutiva e que 40% das mulheres acometidas têm quadros de infertilidade.
Os principais sintomas da endometriose incluem cólicas menstruais muito intensas; desconforto durante as relações sexuais; dores e sangramentos intestinais e/ou urinários no período menstrual e problemas para engravidar.
O diagnóstico é realizado através de exames tais como: toque vaginal, ultrassom transvaginal, ultrassom transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética.
“O tratamento é elaborado de acordo com cada caso e vai desde o uso de medicamentos, intervenções cirurgias para retirada do tecido endometrial ou até mesmo do útero, em casos de maiores complicações”, completou o médico.
Como forma de prevenção, é indicado reduzir o consumir de álcool e cafeína e realizar atividades físicas.
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