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A inauguração da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Praia Brava aconteceu na última terça-feira, 13. A cerimônia contou com a participação dos diretores e funcionários da Feam, dos secretários de Saúde de Angra e Paraty e do presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva. A UTI, que ganhou o nome do médico do HPB, Dr. Marcos de Queirós Bogado Leite, que há mais de 30 anos trabalha na instituição, tem cerca de 220 metros quadrados, oito leitos, equipamentos de ponta e 23 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e psicólogos, que trabalharão exclusivamente para atender à sua demanda.

A Diretora-superintendente da fundação, Dra. Teresa Leite, em seu discurso, lembrou o crescimento que a Feam experimentou nos últimos anos, amadurecendo administrativa e tecnicamente. “Foi este amadurecimento que nos permitiu arregaçar as mangas e colocar em prática a construção deste centro de alta complexidade, que vai ser  conduzido pelos profissionais da nossa equipe, que nos últimos anos vem lidando diariamente com o trato de pacientes que nos chegam em estado grave”, destacou. Ainda segundo a diretora, também foi fundamental o entendimento da Eletronuclear  sobre a necessidade da construção da unidade.

O presidente da Eletronucelar, Dr. Othon, também parabenizou a equipe pela coragem de encampar um projeto de tão grande porte e que vai impactar no tratamento mais complexo que poderá ser destinado aos funcionários da ETN, aos pacientes dos planos de saúde e aos do SUS.

Filha do médico homenageado será a coordenadora da UTI

Dr. Marcos de Queirós Bogado Leite, ao agradecer a homenagem, lembrou que sua família biológica já faz parte da família Feam. Ele se referia aos seus filhos, Dr. Marcos Bogado, cirurgião e Dra. Viviane Bogado, médica especialista em Terapia Intensiva. Assim como o pai, os dois fazem parte da equipe do HPB.

Dra. Viviane, que será a coordenadora da UTI, destacou a importância do novo serviço. “Uma UTI do porte da que foi inaugurada pela Feam, é o objetivo de qualquer intensivista. A unidade é humanizada, está dentro de todas as normas preconizadas pela legislação de saúde e tem uma equipe técnica de grande valor”.

No momento a médica está dividindo o seu tempo na condução da UTI do HPB com o mestrado em clínica médica com ênfase em terapia intensiva, que está fazendo na UFRJ. “A letalidade dentro da Terapia Intensiva é alta em qualquer lugar do mundo, por isso, nós queremos estudar todos os aspectos que cercam o paciente e conhecer suas influências. Minha pesquisa encontrará na UTI, que leva o nome do meu pai, uma interface interessante que será mutuamente importante, e isso me deixa muito feliz e empolgada com esses desafios”, finalizou.